1.3.10

Dois corpos.

Saudade que mora no peito queima brasa como a chama
Quando o meu corpo chama inflama, clama por você...
Escudo que protege o frágil dos maus tratos,
Dois corpos enrtelaçados se tornam apenas um corpo nu
No outro tom do azul o mar esverdeado
Acordar mais ainda, continua com sono
Em pleno sabado manhã outono vem a consolo
Cafuné, café, familia mulher um sonho
puderá, chimera, quem derá?
ouvir os anjos tocando harpa arcanjos
Querubins mostrando...
Alquimista procurando a pedra filosofal
Eu alcanso o que quero tendo aposar no tempo

Ja me senti pequeno assim como um grão de areia
Ja me senti gigante enorme feito planeta
ja parei pra observar, formigas trabalhando
Ja mudei meu trajeto, o mapa dos planos.

A massiva, manuscrita, poesia a quem gosto
Ignoro o que não gosto
Tendo respeito ao que amo
cabelos brancos dos meus pais olhos castanhos e negros
Sou sangue do sangue do ssobrenome sou herdeiro
guerreiro do punho direito fechado peso a algemas
E mesmo que demore encontrará sua alma gemea
Sua cara metade gemendo em dores
Paixão, amores, escondi em temores
Pois bem observo o sol ja vai pra trás do monte
Se eu pudesse mudar o ontem, não existiria o amanhã
Não aprenderia que é necessário, amar o próximo
E é lógico em ser simples, sempre faz a diferença
Vou regar as plantas no vazo, antes que me esqueça
Num descuido, deixar morrer tamanha beleza
Do que adianta eu ter dois? E você nenhum?
O que seria das cores se não tivesse o azul, vermelho...

Foi o lindo corpo da mulher que me gerou
O corpo da femea que amançou aquela fera
Hoje compreendo a pérola que tem valor
Alquimista procurando a sua formula secreta...

14, 15 anos de idade...Por aí.