A vida...

É o que te surpreende a cada segundo ta ligado !?
Não importa o que acredito, só importa o que eu posso provar,
Sente...

Não quero ser ninguem...Apenas ser o mesmo
Basta um bérro zen eterno, volta o seu caos do começo
Alerta a terra morre, a vida agora possui um preço
E num quarto, num quinto dos inferno só rezando um terço...
Vai ser dado a mim, o bom e o ruim que mereço
E no fim...
Jesus de jeans e bebês com pistolas no berço...
Eu sei que é assim, porque, vai que não me perco
inimigos unidos por telefonemas sempre planejam
sempre...
Mas sei, que nada muda sem avisar assim, derrepente
Pelo menos comigo, versos me trazem paz de presente
Sinto a alma das pessoas, por isso sou alguem diferente
Pra falsos dando tapas nas costas, faces falsas sorridentes
Verdadeiros guerreiros, não são servos aos poderosos
Os de ternos poderosos, esses sim são duvidoso
Parece que com a desgraça do povo os putos soltam fogos
Deixando representantes as modas das uas nervosos
Real, quando meu sangue ferve derrubo qualquer tése
Palavras é o que me serve, se quiser me seguir, segue!
Lento mas nunca inerte, pensando tanto que féde
Não esfrio nem se cair neve, minha alma prossegue
Caminho pra minha calma, mesmo caindo trinta bombas
Apenas aumento o Walk-man e aponto uma arma pra minha sombra
O ser humano é o apocalypse da terra, do sol e das ondas
E os meus heróis estão velhos e gordos indo pescar de monza...
Não espero ajuda de ninguem por isso virei autodidata
É puro impulso, nunca fiz curso, não sei mecher em quase nada
Reforce sua sabedoria, não seja um cabeça fraca

O mundo é hóstil, somos apaixonados pelo o que nos mata

Cada ano é um quebra-cabeça de 365 peças
Primeiro traço umas 365 metas
Depois bóto em prática 365 ideas
E poderei comemorar 365 festas....


Obrigado a todos que estão comigo
E que acreditam e dão a vida por essa porra de muleque ta ligado.
E a Elaine, que é o principal motivo de eu ter se tornado isso que sou.

Tamujunto, dois mil e oito...
Dois mil e nove...
Dois mil e sempre...

Ser real...

Com respeito na sobra da base, que representa o bom significado da frase que me inspira ser eu mesmo, ainda que me contenta-se com o resto do resto em certa fase.
Claro que eu não tinha nem pensado o que seria se eu tivesse seguido em falso meu antigo plano de paz, é só parar hoje em dia e ver que tudo foi pro ralo, é raro...Mas eu reparo nisso na fugaz tática
Pra que se chamar de real então ?
Sangue eu mostro na pratica todos os meus pensamentos em vão
Mas vai dizer que o errado a tática de união a qualquer preço, e você ainda insiste que não
NÃO!?
Olha ai o fruto de tudo, eu entro de luto por isso, e luto por isso...
E por isso que tem uns falsos que não gostam de mim, eu sempre acabo mandando versos pra eles só de vicio
Vou até o fim do precipcio se for preciso nisso, se for preciso isso
Que pro real aqui, ta dificil...
Por isso eu mesmo sou meu edificio e me sustento erguido
É isso...
Um dia comum...
Mas é como um troféu, ta em casa poder olhar na cara de um parcero qualquer com orgulho de formar a nata dos sem preço nas ruas...
Hoje tem no maximo, três ou quatro na sua lista de verdadeiros nessa porra!
Investimento vai sempre nos falsos que vem no estilo mate ou morra
Eu morro, e vou além...
Ver do outro lado o que tem de errado comigo
Derrepente eu me identifico mais, e entendo o verdadeiro sentido de tudo...
Do contrário eu deixo o elo partido pra sempre
Vou embora, não escrevo nunca mais e viro mudo !
Duvida ?
Eu dou a vida por coisas que nem faz efeito a fama
Sem nada em troca...
A grana que por muito menos, compra alma péle e fama por dentro
Comigo não funciona parcero, nem um pouco !
Ja escrevi mais do que o de sempre hoje, sentimento de vazio ainda resta
Como tudo que faz falta no grito contido aos poucos,
E pra cada texto que eu faço eu sinto alivio imediato que vai direto ao espirito, depois eu vejo o troco
Não passei nem de 8 estrofes e ainda estou preso ao punho.
Foda-se quem me acha louco !
Ja tentou escrever um pouco ?
Haaa...Então sabe do que eu to falando...
Parece simples em vista de tudo que falta
E pro real tu acha pouco...Vai pensando...
Eu sei que você nunca vai conseguir tecer uma linha lógica, vai acabar pensando "Onde tá o real essas horas...?"
Pode ter certeza...Eu to em casa...Rimando...E faço disso meu caminho e vou traçando...
Desconheço quem me desconhece completo
Nome, idade, CPF, foto 3x4, certo.
Sou só mais um maluco na multidão que não se esconde atraz de uma idea falsa
Que não significa nem a própria calça
Quanto mais de respeito tu acha que tem ?
Se respeito for isso eu prefiro ficar sem !
E continuar com meu caderno em branco
Representando mais que sua carreira toda !
Que tu acha disso heim ?
Fala tu...


Versos prozas
contras, faço as contas
Depois tu me conta...
Tu é real xará ?
É isso...

Tudo que ainda pode ser...

Mas não me leve a mal, me entenda bem ou pense bem antes de ser mais um no lado oposto do forte da guerra
Vários tera-bytes de memória, consumi pra impedir que um dos meus se fossem assim como o vento que toca os corpos na praia
E segue rumo ao infinito, eu não te evito,
Eu falo pouco porque penso bem melhor quando eu calo a boca e escuto...
O som vem e desfruto,
Cada página da vida vivo a insanidade, a inconstancia, medo e esperança
O novo tipo de vingança, pois, um inimigo morto nunca foi vitória.
Deixe-me contar a história de como Samuel Carvalho fazia tempos, compassos de 4 tempos deixo um rastro mágico...
Só posso ser quem sou a voz que me achou abriu caminhos...
Rosas, espinhos caneta papel...
As verdades que ocupam todo espaço entre a terra e o céu...
Tudo que ainda pode ser, toda luz que um dia vai trazer
Todo ser que sofre sem saber, toda voz que segue ao meu querer
Tudo que ainda pode ser...
Viver de vez enquando é se afogar numa pscina vazia, pura magia
Que inunda o ser mais simplório
Com os olhos dos Deuses que tudo vêem,
Que me dêem mais missões, fazer canções
Ouço sermões de cada verso
Sou parte desse universo
Que experimenta a vida procurando 3 saidas pro mesmo problema...

Nem toda casa é um lar
E nem todo lar parece casa mas...

A fórmula

Fruto mais vital da mágica, fenomeno verbal que atravessa a lingua trágica, do som...
Que venho de avião, curruptudo, só escreve carrancuda qunado dizem que o que faz é diversão, se diverte quando as palavras amplia ideas virando matérias, não só escreve coisas sérias mas a traz no seu portifólio...
As causas que apoia deixa mortais de cabelo em pé, sempre diz quem é mané senão quem chinga todo mundo e quer tomar seu lugar, escreve na calada, escreve no clarão
Nasceu pra ser uma líder não segue a procissão, lhe passe a caneta ou é tomada da sua mão...
Mas um texto sem refrão como nos tempos que não voltam nunca mais, não falta sais nem minerais para sua mente crescer forte...Reparte com minha sorte, ande por toda terra, entenda toda tela, em lances imensos dizem novas formas, então vem comigo explode os pensamentos contra o tédio, se sua alma é o remédio e suas palavras a fórmula...

Cada minuto é um tempo diferente, eu posso até não entender isso
Eu posso até não concordar com isso, mas uma coisa eu vou te falar
Eu aceito, e continuo deslizando...Quero manter as coisas do mesmo jeito
Acho que é isso que eu estou dizendo, temos que ir na maré alta
O mar não recusa o rio...
A idea é manter em um estado constante de partida...E ficando sempre na chegada...
Isso poupa apresentações e despedidas...
A viagem não precisa de explicações
Apenas de...Ocupante, é aonde nós entramos...
É como estivesse vindo a exte planeta com uma caixa de lápis de cor
Você pode conseguir uma caixa com oito ou uma caixa com 16
Mas o importante...
É o que vai fazer com os lápis
As cores que lhe são dadas...
Não se preocupe em desenhar dentro das linhas
Ou colorir fóra delas
pode colorir fóra das linhas está me entendendo ?
A cor sair da página, não me tranque !!!
Estamos velejando em oceano
não estamos presos em terra
Isso eu garanto...
Onde você quer descer...?

Rumos.

É sagrado como sonho de Mopheu não abrigo desafios revirando manoscritos como filósofo desanimado, pessoas trocam de lados como atravessamos ruas
Que visão é essa sua ? A minha é rara conversão de cada linha pra moeda mais cara, tendo malas como um magnata centenário, eu tenho vários lugares pra visitar, chutos pra me chingar mas eu vou continuar...Até que a tinta acabe, até que o mundo acabe, até que o povo saiba que há muito mais que raiva em cada nota musical...
Um rumo pra tornar-lhe seu, desde os tempos que eram seus, as garras da tolice eu nunca disse que seria fácil, folhas de almaço cobrem cada passo nessa dimenção.
Limpo como a água da fonte mais pura, e caro como a cura de doenças que o governo cria inspiro dessas celas tombos dentre a batalha pela coroa de latão eu não me curvo a rima não diz nada sabe sobre Hieroglifos e livros que se movem como gente, a morte é convincente pra quem fica vivo...
De cada linha que guardo no meu caderno...
bem-vindo a este inferno que criei pra alguns de nós, de dou timbres como voz, e um coração como um robo do mundo mágico de oz, erguendo a voz no silêncio de cada passo quantos séculos passam ?
Sem que o mal se mova, nessa cova dos guetos, os rumos sigo em frente.
Poucos do meu grau, faram o mal só pra ser mal então sublinhe cada linha desse verso eu sou inverso do que o mundo era pra ser.


"Há uma frase, que diz...
Renovar, ou morrer..."

Vôo

A razão se disfarça de glória, mas é apenas sobrevivência. Testes de paciência. As linhas de raciocínio se dissipam como partículas de material genético num beco escuro de suas veias. Assim como nós, o planeta é mais um a absorver e liberar energia.
Odeio aviões, mas adoro chegar a aeroportos com a cara amassada de sono ainda com a fragância de um outro país, ou cidade. Quanto mais longo o vôo, mais escrevo. Quanto mais entendo o que escrevo, menos entendo a confusão ao meu redor. Odeio os processos, mas me divirto com os resultados, sejam eles positivos ou não. Viver um dia mais significa que ainda posso dar um jeito no que tem jeito, mas nada acontece como e quando queremos. As estórias que adoro começam pelo aeroporto. São apenas pontos de interrogação que terminam despidos de seus poderes, como o racismo que continua marchando. O terrorismo se disfarça de glória, mas se dissipa num beco escuro do país de várias raças e desgraças. Quanto mais entendo o que vôo, mas me divirto com os resultados.

Agora vôo e me liberto dos prédios que me sufocaram outrora
Limitando meu bater de asas.

Dentro de mim

Nunca falei do que há dentro de mim, talvez nem eu saiba, mas essa noite, essa noite quente, com essa lua gorda, me fez sentir-me um pouco mais vivo e um pouco mais claro, já que começamos por ai, esse meu problema com a abstração, problema ? Não diria um problema ja que tenho sempre como primeiro tema: A vida. Não existe algo mais abstrato do que ela afinal, e quando eu soube que alguem teria de ler essas coisas e teriam de pensar sobre isso, deixei de escrever para os outros, e passei a escrever para mim, talvez esse seja o motivo de toda essa abstração.
Existe um braco negro na minha cabeça, dois, sim dois buracos negros na minha cabeça que absorvem tudo que se aproxima, cada palavra, cada sussurro, cada grito...Eles absorvem tudo, e mantem aqui dentro, uma imensidão escura, vazia onde há um pequeno ponto de luz, apenas isso...Fosco, quase apagado.
Mas ainda sim, é luz...E ela se move rapido, e ilumina tudo que é absorvido, e os guiam tmabém, é ela guia tudo, para os seus lugares certos, e também leva para a saida tudo que deve sair, tudo mesmo não guarda nada por remorso ou medo, afinal, ela não sente nada ela só faz o seu trabalho.
Eu também não sou de sentir muita coisa, as vezes sinto calafrios, qunado escrevo...uma voz por cima do meu ombro, pede pra eu dizer coisas...E eu não conheço ele, só conheço a voz, é só a voz...Ela aparece, tem aparecido menos nos ultimos tempos mas nessas noites quentes, de luas gordas amareladas, ela sempre vem, autoritária!
Sinto também muitas vezes conforto qunado estou aqui, um alivio, um êxtase da pra sentir a temperatura meio quente da pequena luz passando pela minah cabeça, e guiando as coisas para os seus lugares isso alivia, mesmos em preparo algum, me sinto bem assim.
Parece que a voz foi embora agora, está descansando talvz não sei, ou está a espera de uma nova lua assim, grande gorda...Eu a aguardarei, e trarei o que ela quer...Enquando me organizo aqui dentro, sem meias palavras.

Vendedor de sonhos.

"Comercializo meus sonhos, teus sonhos
E sonhos alegres, sonhos tristonhos
Mundo onírico, em nuvens azuis e brancas
Toma formas, matérias ainda sim sem normas
Estanca, pensamentos como sangue
Tudo materializa-se,
Não cobro ouro, nem terras, nem riquezas
Dos sonhos, cobro apenas esperança
Esperança é matéria-prima pra minha fábrica
A cabeça é minha máquina
E ela não para, nunca de construir sonhos
Alguns desmoronam, no processo
Mas não o deixo morrer, pego seus restos
E recomeço...
Vejo só nuvens pela janela
Em muitos sonhos vejo ela
Como é bela, ela como é bela
Sempre peço pra que ela apareça
Meu sonho é que ela apareça todo dia
Os sonhos vão se desenvolvendo
Vendo sonhos reais,
Eu ponho eles nas poesias que componho
E caminho suavemente
Nas sombras do vendo
Mas você pisou nos meus sonhos..."

De mim, pra mim.

-O de dentro tem alguém ai?
-Opa!
-Desculpe o desejo amarrado a tanto sorriso, vim farpando nas valas literárias com afinco de sóis transcenderem ilhas noturnas.
-De onde tu és?
-flamejante de sonhos, ex-detento do mundo do não-ser, titubeei acadêmicas escolas. Moram na ponta de meus dedos estrelas pontiaguda, venho com o afinco trazer beijos em versos, suores para corações soturnos.

-Mas quem és tu?
-relampejavam alegrias na noite, o céu escuro não dava trégua, trovejavam serenos sussurros... Sou poema-tambor a batuca no peito resistência, sou um presente no que tenho no intimo.

- O prazer é todo seu, e meu.

O mundo vai acabar.

Enquanto a camada de ozônio é detonada pelo Aerosol

Esse dom me leva ao velho-oeste duelo sob o sol

Em caso de morte, me conserve em formol

Para no futuro reunir meu fisico com o espiritual

Entre o anular e o indicador

Meu dedo médio manda um fuck you

O atestado de óbito do óbvio não identificado

Quando voam no espaço tipo ufos ou Óvnis

O discurso despressurisará a cabine

E as mascaras cairam automaticamente

Futuro passado e presente

I'm a man from the past, living in present, walking in a future

Em qualquer tempo a disposição me prendo

Dedicada aos que deixam o sangue no asfalto e cimento...

"Meu lado do bem também é malvado,

Misturado, vira-latas, estou em casa no universo

Você saca mais rápido eu saco tudo só com o cérebro

Sagacidade acima da necessidade safo no silêncio do morro,

Não peço socorro, não morrono esporro da cidade

A maldade dos outros não é nada e sim imaturidade"

Do universo o verso mais perverso,

Goofy, regular ou não ao inverso

Switch stance,

Beeitch ou sun of a bitch nigga, everybody dance...

Logo mais a Babilônia cai

Ai não vai adiantar chamar pelo pai...

Niterói, São Gonçalo, Porto, Floripa, Curitiba,

São Paulo, Recife, Aracajú, Natal,Brasília,

Rio de Janeiro, da Lapa à Ilha...

O que agente quer é paz...

Esse é o nosso negócio...

O mundo é tão pequeno.

O mundo é tão pequeno
Para as vontades que eu venho tendo
Nem eu entendo
Todo dia eu me surpreendo
Parece que eu nem to mas o fato é que to te vendo
E tudo que tiver no campo de visão vivendo
To tentando enxergar seus olhos aqui do outro extremo
Mas me defendo...
Com minha alma dura
Amadurecendo me recomendo
Mas não me rendo
As vezes me arrependo
Engraçado é que sempre que o sol nasce eu reacendo
E quem ta por fóra é que não soube se comportar dentro
Mas o mundo é tão pequeno
Quero ver esse planeta renascendo
Sinta-se mais, pois hoje eu sou seu prêmio
Flores florecendo...
Nos jardins da sua vida meu amor sereno
Eu me emociono e não me contenho
Me desconcentro, com seu silêncio
Maior argumento
Que muda o BPM do meu batimento
Eu pego nas suas mãos e nunca me arrependo.

Mas...

Olhe com atenção, a arte natural e verdadeira
A vida se apresentou pra mim de outra maneira
Caminho a beira do abismo diariamente
Intrépdo em silêncio sigo instintivamente...
Mas lépe e consiciente são os rumos que ela toma
Ser imune é impossivel mesmo vivendo em uma retoma
Nós somos próximos, depois deduzo os contos
Se meu saldo der negativo é porque eu errei as contas
Isso é arte...Mas eu não vivo dela
Faço parte do elo que vive por ela
As rupturas...Que aqui promovemos
São as respostas dos poetas viciados que temos
Do nosso lado quem vemos...?
Apenas nós mesmo ali...É o necessário para vivos nos martemos...

...

Desistencias frente as adversidades do percurso
Muitos se atrapalham com o foco do discurso
Concentração para não ser estatística
Sem alienação com a neo-lírica...
O complicado é que meu próprio povo não me entede
Ou é, devasado conteúdo que despende
Brutal, que corta o que não era pra ser vendido
Vejo a ignorância nos lugares que transito...
Ploriferação da mesmisse nos atrapalha
A nossa idependencia ja pulou a muralha
Mas...Segue dificil espalhar ideas boas
Que sejam eficazes ao chegar nas pessoas
A confusão surgiu do comprometimento
Que falta...Por isso eu vou as ruas sem acento
No mar de gente onde ecoa a aglomeração
Olhar pra frente,o poeta é o oposto a rebentação...

Na estrada...

Em movimento as coisas correm
Nas laterais sem muralhas
De uma ponta a outra da praia
Sou livre mesmo sendo pobre

Dependencia do quente asfalto
Quando o sinto co meu pé descalço
Estrada escura e céu gris
Meu sangue ferve por ti

Que a estrada me leve ao fim
E que do fim se faça um inicio
Sobre as quadras e quadras das estações
Escuto os uivos do além

Um labirinto em linha reta
Nunca me leva para aquilo que vejo
Aquelas montanhas almejo
Ao vento forte os meus beijos

A estrada me traz constelações
Leva lembranças que não tive nunca
As vezes cruel e sombria
Mas pra mim ela sempre sorria.


Na estrada...

Tempo.

Lufadas de tempo percorrem
Ponteiradas decisivas constantes
Latejam e ecoa na estrada
Que o tempo constrói...

O tempo nunca é em vão
Em vão é a perda de tempo
O ponteiro fére, e cura
E o tempo transpassa

Quanto tempo eu estou aqui ?
Meu relógio é os céus
O laranja pregado no azul
Me indica que é dia

E o prateado colado ao negro
Me indica que é noite
O tempo não espera nada
Mas tudo espera pelo tempo

O tempo faz a arvore crescer
O tempo também ha derruba
O "tic-tac" sempre gritando
A tormenta e a bonança

O tempo não é em vão
Ele sempre percorre
A estrada dessa solidão
O tempo mata mas não morre.

Em lírio rodeia o seu perfume

Navegando tranquilo até as narinas

Sem ti estou perdido em meio ao negrume

Falta costume em não ter suas caricias

Ah! Que saudade do seu aroma

Preencho o peito com esse cheiro doce

Sua miragem em meus olhos vem a tona

Quanto amor o seu cheiro me trouxe

Corro meu rosto pelos seus cabelos

Meus lábios secos tocam esse lírio

Atendi seu perfume e os seus apelos

Sua boca rosada me leva ao delírio

Seu néctar me deixa extasiado
Nos meus braços te levo pra voar

Ao bater das asas do apaixonado

Sigo seu cheiro pairando pelo ar

Subindo até a pedra mais alta

Não lhe tenho dentro da minha visão

Seu aroma esta fraco sinto sua falta

Seus cachos trançados na minha mão

É o que resta do amor que lhe senti

O baú em meu peito tu és a dona

Ainda hei de viver o que ja vivi

De lírio hei de encontrar o seu aroma.

A morte da esperança.

Inteligencia pra revender os diamantes
Fecho os meus olhos e tento enxergar através da neblina
O fato de desconhecer é minha sina
É algo que me facina...
Escolhemos o presente mas o futuro ninguem opina
Obra do caos, o sofrimento dominando nossas vidas
Nos atos comparados a nitroglicerina...
Seu irmão ta pouco se fodendo, ao seu pescoço que ta na guilhotina
Você não acredida, ele é um traira..
Mas se tivesse no lugar dele a mesma coisa você faria...


O verdadeiro sentimento...
Você quer conhecer, mas ele vale mais
Do que tudo que você tem nessa vida pra oferecer
Sabendo que ele não vai lhe proporcionar, nem um pequeno prazer
Só pra dizer, saber viver
Que ja viveu de tudo ?
Entra o amor e a guerra fiquei em cima do muro
Pulei pra guerra provando que sou burro
Hoje em meus panos estou de luto

Quem botou o amor na terra foi Deus
Será que o homem mereceu ?

Eles te quebram e acelero sua morte e o arrependimento dos seus
Em um repassa, passa em um estilo tipo eu
Vem dizer que não tenho coração ?
Amor é bom então porque ninguem me deu ?
E também ninguem me prometeu
Então eu pego o seu

O que é meu, é meu
O que é teu é meu

Trazendo a luz pro breu.


...Verdades..."

Eu mudo...

Eu mudo o tempo e o lugar se eu quiser eu torno
E mudo por exemplo até quando alguem vem me perguntar
Se eu preciso de um garfo ou de uma colher para saborear o final
De cada tentativa de mudança frustada como se não basta-se toda herança que te cai aos pés
E todo revés que lhe aborda também te acorda
Enquanto a corda ainda está no seu pescoço
Até que nada mais lhe faça sentido...
Eu gostaria de fazer-te meu ultimo pedido
Não que eu estege totalmente perdido a ponto
De passar do ponto e permanecer em ponto
Perante o teu grito que um dia talvez eu possa ter confundido
Mas apenas por querer estar contigo
Quando toda essa tempestade acabar e ter força para me tornar dinovo meu melhor amigo
Até que o perigo de estar sozinho no limiar dessa mutação seja estinguido
E é preciso muita força irmão...
É preciso muita força...

Labiritos mentais.

Vaga pelos comodos da minha cabeça
Quando vaga pela casa sem comodos
Teoria avessa...
Conversa coração do contrário a casa não teria chão
Pasmo venho e observo
Relevo o que não vale, a força é sã
Cega a noite, eu fui seu servo nesse clã
Compreendendo os meus tropeços de outrora
O céu é frio, mas aqui dentro a mim devora em forma de luz
Através do andamento tenho a garganta seca
Fumaça te revela o que eu penso...
Ou o que pensa ao meu respeito
Meu peito é como um voto aberto...
Olho por olho, dente por dente
Representando o inicio que pra muitos é o final
De uma espera de uma fulga do padrão
De um verso em aclimação, as minhas retas sem refrão
Revela que pra mim é como letra as vezes pra escrever,
Os que me comovem até os cofins do meu eu
O que sou pra você se antes nunca me conheceu ?
Os ruidos baixos que estalam as luzes vermelhas
Vice-versa da cenzala que assalta suas orelhas...


Aqui dentro tudo é diferente...

Lider dessa poesia épica.

Sigo atendo por dentro de uma casa sempre muda
Ela por sua vez é muda com o olhar desconfiado
Acesso negado em ruas que antescedem dias
Chuva que me curva em pingos de ouro me guia
Seria...?
Igual ou parecido ao lago em que me orgulho
A tal pressão nos meus ouvidos vem só pra fazer barulho
Do entulho resgato meu mundo construido a anos
Com fluido das tribos fulanos, ciclanos e beltranos
"Ninguem sabe dos meus planos"
Bateram na porta errada
Eu recebo visita com a sala desarrumada
Mas não confusa...
Te vejo em cada esquina que crusa
Escrevo por extenso sentimento que de mim abusa.

"Com a caneta eu executo o que pede meu coração."

Eu tinha um quarto, uma flor e uma esperança pra brindar.

"Fabula encantada unicornio arvore de oliva
Em minha iris era linda flor de liz vaso de barro ...
O entusiasmo era ver crescer tao bela ...
Em tela esboço relembra seu corpo cela ...
Calor tirando a manta ...
Da porta retiro a tranca...
Em transa falada quero ...
Em cama desarrumada espero volta...
Pudera ter ela...
E dela quero teu sonho...
Seu sonho eu ter sonhado...
Pousado sobre teu seio...
Repouso no acalento...
O apreço cabocla rios...

Enfim...Sossêgo.

Debruça que você me acha.

Mais um silencio me envolve me prende onde me ligo
Próxima parte do livro que exclarece reclamações
Ouço milhjões de afirmações que julgam meus sonhos de vidro
Várias explicações pra uma pergunta sem sentido
Muro erguido é dissolvido no suspiro do rastro que sigo
Uma vitória sem luta não cria história
No lugar que vocÊ tem, mas foi só de visita
Inspira minha escrita como exilio de uma caverna escura
Doença não tem cura quando rompe as dimenções do meu saber
Um grande sábio me fez perceber
Por mais que seja diferente a nascente não nega
Não me busque nessa guerra que por pedaços de terra
Um ao outro rebaixa...
poeta honestamente debruça que você me acha
Preso numa particula dispersas nas palavras
Tento corrigir charadas pra entrar nesse lado de fora
Um expedição alegórica,
Antiga cicatriz, profundo corte busco
Atravez do chicote sem fronteiras na batalha
Mais um gigante derrubei...Que venha a próxima muralha

O que eu escrevo é sempre natural
Para os que sentirem saudade...Me busque na poesia
meu novo abrigo.

Nosso povo tá em coma.

Eles queriam que eu estivesse traficando
Gritando assalto com uma 9mm pro caixa do banco
Queimando a cara de um refem com cigarro
-Da a senha filho da puta, anda desgraçado !
Brasil não aceita pobre revolucionário
Sou marginalizado defensor do favelado
Fugi do controle, quebrei a algema
Expandi meu veneno, meu ódio minha crença
Contaminei o povo, revolta incuravel
TERRORISTA VERBAL, DISCURSO IMPLACAVEL !
Pega seu dinheiro e da pras puta pagar boquete
MEU CARATER É LAPIDADO COM SANGUE DA ZONA LESTE
Implatar a liberdade de expressão assistida
Pra rima agressiva, do rap Homicida
Desprendido de midia, do publico do shopping
CUSPO NA SUA TV E NA SUA PORRA DE IBOPE
Artivista, dismo, próximo da lista
Foda-se a sensura represália da policia
Se eu tiver que morre, idai fazer o que ?
Ameaça não intimida o real não faz tremer
Fala mal de mim rimador que vende as rima
PELO MENOS NÃO SOU PUTA NÕA VENDI MINHA IDEOLOGIA
Não trai minha escolha, minha raiz do curtiço
Prossigão na missão, pra muitos sou nocivo
Invadi a mansão igual o rolo compressor
O playboy se borrou com a verdade no televisor
Oficial da justiça não bota medo então escuta
Dentro ou fora do inferno, LOCUTOR DO NUNCA.

Sou periferia em cada célula do corpo.

O preto favelado aterrorizou
Chocou, apavorou...Escandalizou
O verso sanguinário conseguiu abalar
Vem paga um pau, midia vem me entrevistar !
Vou enfiar no seu rabo meu estereótipo de ladrão
O careta de calça larga que é rap sangue bom !
Não vai te dar noticia com o sangue da vaca rica
Filma o maloqueiro pedindo paz pra periferia
Surgiu uma pá de herói querendo meu sangue minha caveira
Flash na minha aba, cedo ou na estrela
Cuzão não entendeu, rap não é campeonato
Pra vender cd, não precisa ver meu fracasso
Faço o meu papel...Honro meu compromisso
Semeio o ódio contra quem me fez intimidar o executivo
Aqui é só outro mano de boné sem estudo
Sem curriculo curso, talvez sem futuro
Não entendeu o do Yat, faço eu sou da favela
faço parte dela, sou fruto da cela

"Não me deram faculdade, pra eu me formar doutor
Então a rua me transformou
No demonio rimador."

Enquanto meu corpo, não virar carniça
Estarei no rádio, no video, com rimas ofencivas
Atraca verbal, é um dois tracionais
Não adianta vir chorar, pensamento eu vou descarregar
Oficial de justiça, não pode aprender meu cérebro
Dentro ou fora da favela, locutor do inferno

Sou periferia em cada celula do corpo
Por isso uma pá de porco
tá me querendo morto...

Mundo em Crise.

Sem poesias, sem rimas, sem frases de impacto.

Como está o mundo ?
Está cheio, não só cheio de gente, mas cheio de ver gente como a maioria, a modernidade chega ao seu limiar, e ao seu limite...Pessoas faem coisas que a mairoai desacredita, principalmente os mais jovens...
Na maioria garotos metidos a revolucionários, seguindo uma ideologia ridicula e invisivel achando que vai mudar o mundo, como pode, o cara quer mduar o mundo, mas não ajuda a mãe se quer a lavar a louça, dificil ver alguem com 16 anos ultimamente que obedeça o pai e a mãe,o modismo impera nos dias de hoje...
Vamos crianças, a nova moda agora é menininhas andar de mãos dadas com menininha, menininhos andar de mãos dadas com menininhos, a moda de hoje é se interessar pelo garoto da franja maior, aquele que se veste com a roupa mais legal que o outro, vai garotos, a moda agora é ficar com aquela vadia que só liga pro carro dos eu pai, que você pega escondido quando ele sai, a moda agora é você fumar cara, fumar é bom te deixa popular mano...
Personalidade ? Pra que ?
Você não precisa de personalidade se você tem um puta alargador enorme na orelha, e nem se você menina, tem coragem de encher a cara numa festa, acordar um dia depois vomitada sem lembrar pra quantos caras você deu ja pensando numa desculpa bem esfarrapada para a sua mãe
Sua personalidade está estampada na etiqueta da sua roupa...Essa é a verdade
na humilde...Foda-se
Não sei se da tempo pra fazer ser diferente
mas mesmo sem saber...
Sempre serei o Sam
Sempre serei o real

Sou real xará...Aquele lá que veio do nunca.

Falcão

Jovem, preto, novo, pequeno
Falcão fica na laje de plantão no sereno
Drogas, armas, sem futuro
Muleque cheiode ódio é invisivel no escuro puro,
É fácil vir aqui me mandar matar...
Dificil é dar uma chance a vida
Não vai ser a solução mandar blindar
O menino foi pra vida bandida

Falcão não dorme, olho aberto
Guerreado com o errado E fechado com quem ele acha que é o certo
Boladão, menor revoltado
Apanha calado pra não cair como safado
cabelo dourado pele queimada que se acha o ban ban ban
Qunado ta de frente pro bicho tu até se caga
ultima mágoa, arma ambição
Guerreiro juvenil é resultado da combinação
Irmão de quem ?
Filho de ninguem !
Medo do além, olho sacode BANG BANG !
Dito e feito
Grudado no asfalto ta o respeito
Vagabundo engole seco
Pr anão, dar dois papo...
Tu tá ligado e eu também
Vagabundo é mais ou menos não diz amém
Sem poder paralelo, nem poder constituido
Pobre reunido é quadrilha de bandido
Sim, tem a cor do ambiente marginal
As cores da sua roupa equivalem a um funeral
Parafall, do ultimo modelo
O sonho de criança cresceu, e virou pesadelo
Sem emio termo, dormindo com o inimigo
Escravo do perigo
Traição de camarada
Receio do desenrolado, fechou a cara
Temos um no caminho
uma mãe na patrulha da cidade
Ferocidade, excesso de vontade
Neurótico, flexivel quando tem que ser
O que vale é o procede
Sem caosada, pra não ficar perdido
De menor...15 anos, ferramentas...E um olhar de bandido...


Idade de criança, responça de aduto...


São os filhos que o Brasil não assumiu.