2.1.08

Falcão

Jovem, preto, novo, pequeno
Falcão fica na laje de plantão no sereno
Drogas, armas, sem futuro
Muleque cheiode ódio é invisivel no escuro puro,
É fácil vir aqui me mandar matar...
Dificil é dar uma chance a vida
Não vai ser a solução mandar blindar
O menino foi pra vida bandida

Falcão não dorme, olho aberto
Guerreado com o errado E fechado com quem ele acha que é o certo
Boladão, menor revoltado
Apanha calado pra não cair como safado
cabelo dourado pele queimada que se acha o ban ban ban
Qunado ta de frente pro bicho tu até se caga
ultima mágoa, arma ambição
Guerreiro juvenil é resultado da combinação
Irmão de quem ?
Filho de ninguem !
Medo do além, olho sacode BANG BANG !
Dito e feito
Grudado no asfalto ta o respeito
Vagabundo engole seco
Pr anão, dar dois papo...
Tu tá ligado e eu também
Vagabundo é mais ou menos não diz amém
Sem poder paralelo, nem poder constituido
Pobre reunido é quadrilha de bandido
Sim, tem a cor do ambiente marginal
As cores da sua roupa equivalem a um funeral
Parafall, do ultimo modelo
O sonho de criança cresceu, e virou pesadelo
Sem emio termo, dormindo com o inimigo
Escravo do perigo
Traição de camarada
Receio do desenrolado, fechou a cara
Temos um no caminho
uma mãe na patrulha da cidade
Ferocidade, excesso de vontade
Neurótico, flexivel quando tem que ser
O que vale é o procede
Sem caosada, pra não ficar perdido
De menor...15 anos, ferramentas...E um olhar de bandido...


Idade de criança, responça de aduto...


São os filhos que o Brasil não assumiu.

2 comentários:

Caroline. disse...

aaah adorei *-*
impossivel eu não gostar do que você escreve!
conforme eu lia,sentia a melodia tocar nos meus ouvidos *-*

Unknown disse...

Esse é o meu Real.