24.5.08

Eu mudo...


Eu mudo o tempo e o lugar se eu quiser eu torno
E mudo por exemplo até quando alguem vem me perguntar
Se eu preciso de um garfo ou de uma colher para saborear o final
De cada tentativa de mudança frustada como se não basta-se toda herança que te cai aos pés
E todo revés que lhe aborda também te acorda
Enquanto a corda ainda está no seu pescoço
Até que nada mais lhe faça sentido...
Eu gostaria de fazer-te meu ultimo pedido
Não que eu estege totalmente perdido a ponto
De passar do ponto e permanecer em ponto
Perante o teu grito que um dia talvez eu possa ter confundido
Mas apenas por querer estar contigo
Quando toda essa tempestade acabar e ter força para me tornar dinovo meu melhor amigo
Até que o perigo de estar sozinho no limiar dessa mutação seja estinguido
E é preciso muita força irmão...
É preciso muita força...

16.5.08

Labiritos mentais.



Vaga pelos comodos da minha cabeça
Quando vaga pela casa sem comodos
Teoria avessa...
Conversa coração do contrário a casa não teria chão
Pasmo venho e observo
Relevo o que não vale, a força é sã
Cega a noite, eu fui seu servo nesse clã
Compreendendo os meus tropeços de outrora
O céu é frio, mas aqui dentro a mim devora em forma de luz
Através do andamento tenho a garganta seca
Fumaça te revela o que eu penso...
Ou o que pensa ao meu respeito
Meu peito é como um voto aberto...
Olho por olho, dente por dente
Representando o inicio que pra muitos é o final
De uma espera de uma fulga do padrão
De um verso em aclimação, as minhas retas sem refrão
Revela que pra mim é como letra as vezes pra escrever,
Os que me comovem até os cofins do meu eu
O que sou pra você se antes nunca me conheceu ?
Os ruidos baixos que estalam as luzes vermelhas
Vice-versa da cenzala que assalta suas orelhas...


Aqui dentro tudo é diferente...