28.8.08

Na estrada...


Em movimento as coisas correm
Nas laterais sem muralhas
De uma ponta a outra da praia
Sou livre mesmo sendo pobre

Dependencia do quente asfalto
Quando o sinto co meu pé descalço
Estrada escura e céu gris
Meu sangue ferve por ti

Que a estrada me leve ao fim
E que do fim se faça um inicio
Sobre as quadras e quadras das estações
Escuto os uivos do além

Um labirinto em linha reta
Nunca me leva para aquilo que vejo
Aquelas montanhas almejo
Ao vento forte os meus beijos

A estrada me traz constelações
Leva lembranças que não tive nunca
As vezes cruel e sombria
Mas pra mim ela sempre sorria.


Na estrada...

2 comentários:

Caroline. disse...

cara, só lendo consegui sentir tudo isso

semnome disse...

um sorrisso, aquele sentindo que você encontrou na estrada...lembranças do nunca, real do nunca..."