Em movimento as coisas correm
Nas laterais sem muralhas
De uma ponta a outra da praia
Sou livre mesmo sendo pobre
Dependencia do quente asfalto
Quando o sinto co meu pé descalço
Estrada escura e céu gris
Meu sangue ferve por ti
Que a estrada me leve ao fim
E que do fim se faça um inicio
Sobre as quadras e quadras das estações
Escuto os uivos do além
Um labirinto em linha reta
Nunca me leva para aquilo que vejo
Aquelas montanhas almejo
Ao vento forte os meus beijos
A estrada me traz constelações
Leva lembranças que não tive nunca
As vezes cruel e sombria
Mas pra mim ela sempre sorria.
Na estrada...
2 comentários:
cara, só lendo consegui sentir tudo isso
um sorrisso, aquele sentindo que você encontrou na estrada...lembranças do nunca, real do nunca..."
Postar um comentário