6.1.09

E pelas entranhas das cordilheiras de uma serra perdida, pelas múrmurias de um poeta calado em seu pranto, ainda com gostas salgadas molhando meus lábios, molhará meu riso quando minha imaginação traçar os traços diretos de um esboço numa aquarela, pra isso nunca falhará minha memória.
A eternidade de cores que seu olhar me guarda, a bondade no peito não tarda, dia a após dia, desde o laranja suspenso, até quando a lua alteia prateada guardarei a sua sensibilidade em areias desertas e ninguem as atingirá.
Beijo a entrada da trilha do seu ouvido, cruzando barreiras até chegar em grandes sertões...Mesclando nossos corações...O cheiro que páira no ar e incendeia, os fluídosde amor corre na veia, e corre...Corre.
Abrindo os braços espanta a dor...
Ragando sorrisos dispensa o rancor...
Primeiros passos...E as palavras...
E os pensamentos que eu puder forjar...

Além do além,
Até o inferno astral.

Ela virá do mar, não sei,
Ela virá do céu, de passagem,
Na eternidade...
Só na eternidade...
Quando chegar aqui, vai ter...Que cuspir Sol.

- Lua gorda e autoritária.

3 comentários:

Caroline. disse...

Sem você, certamente ela nunca brilhará.

keinegrenzen disse...

Eu concordo (L)

Unknown disse...

É eu que brilho por tê-la